A crise econômica e as mudanças das regras do governo federal para a educação superior estão causando um triste cenário no Brasil: a redução do número de alunos que frequentam as universidades.

Se por alguns anos, o PT encheu a boca para falar que foi o responsável por levar os jovens brasileiros para uma faculdade, podemos dizer agora que a política desastrosa deste governo tem feito com que muitas famílias sejam obrigadas a desistir do sonho de ver seus filhos com cursos superiores.

Embora ainda não estejam disponíveis dados oficiais do ano passado, professores, alunos e administradores das universidades constatam a retração de alunos nas escolas privadas.

Prova disso foi a procura menor pelos vestibulares. Algumas faculdades, ainda agora, no fim de fevereiro, têm vagas abertas e estão atrás de alunos.

Triste retrato para um país que ainda ocupa posições bem atrás de outras nações na formação de seus jovens.
Nunca é demais lembrar o que o governo federal fez com a educação superior no Brasil no ano passado, exatamente quando a presidente inventou de dizer que nosso país seria a Pátria Educadora.

O Ministério da Educação foi duramente atingido pela crise econômica. Foi a terceira pasta que mais perdeu verba, com um corte de R$ 9,4 bilhões.

A situação do governo é tão complicada que não havia alternativa a não ser o corte de recursos. Mas fazer esse ajuste em uma área tão relevante quando a educação só indica a falta de critério e de sensibilidade por parte da presidente Dilma.

Como não poderia deixar de ser, os cortes no orçamento atingiram em cheio programas como Fies, que faz o financiamento do ensino superior, o Pronatec, que promove o ensino técnico e o Ciências Sem Fronteira, que possibilitava intercâmbio estudantil.

A incompetência do PT é tanta que temos uma geração de jovens sem perspectiva de um bom futuro. Se por alguns anos, as famílias acreditaram que seus filhos teriam um futuro melhor, agora estão sentindo o desgosto de ver que isso não se realizará.

O PT não teve competência para manter nenhuma das conquistas que a estabilidade econômica, conquistada a penas duras, poderia nos trazer. Em todos os aspectos, retrocedemos muitos anos!