O governo petista em Minas Gerais, ao contrário do que prometeu durante a campanha eleitoral, aumentou a alíquota de ICMS para diversos produtos, inclusive a energia elétrica cobrada de comerciantes.

As novas alíquotas entram em vigor em janeiro, mas prometem piorar ainda mais um quadro que já é muito ruim. Em regiões próximas a outros estados, como a Zona da Mata mineira, vizinha a estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, a situação é muito complicada devido à concorrência.

Algumas cidades do Rio chegam a pegar 2%, enquanto em Minas o imposto está em 18% na média. A situação já é complicada e vai piorar. Para alguns setores, o ICMS cobrado será de 27% a partir de janeiro.

O resultado disso é desemprego. Sem saída, os empresários e comerciantes estão sendo obrigados a fechar postos de trabalho.

Em regiões muito próximas a outros estados, compensa para as pessoas pegar o carro, percorrer alguns quilômetros e fazer suas compras em cidades vizinhas.

O mesmo vale para os novos investimentos. Nenhum empresário vai se instalar na região se, a poucos quilômetros dali, ele pode pegar um imposto muito mais barato.

Os empresários da Zona da Mata clamam por alguma medida emergencial por parte do Governo do Estado.
Desde julho, o governador Fernando Pimentel determinou a criação de um grupo de trabalho para estudar a situação da Zona da Mata, mas nada aconteceu.

Os empresários continuam sem resposta alguma e muito apreensivos com a possibilidade do aumento de ICMS a partir de janeiro.

É incrível a falta de sensibilidade deste governo. Mesmo diante da hipótese de um desemprego em massa não se mobiliza e não traz nenhum tipo de resposta para o comerciante, para o empresário e para os trabalhadores.
Infelizmente, é fácil perceber que o PT tem governado Minas da mesma maneira que governa o Brasil. Sem planejamento, sem compromisso e sem nenhum tipo de diálogo com a sociedade.